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sábado, 14 de março de 2009

Desculpa pelas desculpas


Essa manhã é diferente. Sabe, é o tipo da qual nem deveria acontecer. Talvez pelo calor, pela obra lá fora, por favor, parem de quebrar pedras com britadeiras. Não aguento mais.
Mas a grande diferença dessa manhã é a filosofia, maldita filosofia. Pensamentos, e não sei quem foi o tolo que os inventou, mas poderia fazer a finesa de desinventa-los.
Penso nas palavras da noite anterior, nem todas estão aqui, algumas foram consumidas pelo alcool que eu consumi. Desculpa, é essa que me marca. Senhora, um carinho nunca deve vir acompanhado de desculpas, não faça isso, não essa violencia. Não condeno, cometi o mesmo crime, somos cumplices, alias, sempre fomos, em nossos pensamentos, filosofias e mentiras, e assim como ontem, sempre regadas a alcool. Sinceramente, pra mim foi muito bom o carinho, não me arrependo e não me encomodo, espero que seja o mesmo de sua parte.
Bom, façamos um acordo, retiro minhas desculpas e sinceramente, descarto as tuas. Tu és minha companheira, e sou teu companheiro. Aceitemos que estamos em boas companhias, e como um trato, fiquemos calados. De ontem pra hoje, nada mudou, cantamos as mesmas canções e falamos as mesmas loucuras. Alias, agora que lembrei, precisamos falar de Mozarts e Beethovens, lembrei disso que não complementei ontem. E sinceramente, espero que nada mude, porque em mim não vai mudar, continuarei a amar a sua pessoa, espero que tambem continue a amar-me, e ficaremos felizes assim. Suas respostas são sempre bem vindas, ainda que sejam em letras e não em palavras.

Beijos, e bom fim de semana.

3 comentários:

Paula Paiva disse...

Olá!Nossa muuuitíssimo obrigada pelo comentário,fico muito feliz,mesmo!
e parabééns pelo seu também,ótimos textos,eu adorariia ter essa inspiração para a literatura :)

linkei o seu lá também!

beijos!

Simone disse...

Que lindo. Sincero, objetivo sem deixar de ser delicado.

Beijos

noelle falchi disse...

e que demora para achar suas palavras aqui, tão escondidas. e ao mesmo tempo, tão dilaceradas. não há desculpas entre o que há entre nós. nunca houve. e que parem as britadeiras, para dar espaço aos pensamentos. e quanto as nossas loucuras, que continuem regadas a alcool, sejamos Mozarts ou Beethovens. amo-te.