Ela sabia o que estava sentindo aquela noite.
- amor, eu tive um pesadelo - e com a voz manhosa se aconchegou ao lado dele.
- o que foi? - ainda esfregando os olhos ele perguntou.
- não sei - e se encostou ainda mais nele, como se seus corpos pudessem ser um só.
Ele se encostou de novo, tentando recuperar o sono perdido. Tentando adormecer.
Ainda naquela madrugada:
- amor! - chamou ela.
- Oi, que tá havendo? - meio que se levantando da cama.
- acho que não foi nada - respondeu de forma duvidosa.
- de novo? Eu preciso dormir, acordo cedo amanhã. Tenho que ir trabalhar - irritação - o que está havendo? O que vc quer?
- é que - ela se sentou na cama - eu estava pensando: as coisas estão bem entre a gente?
- podemos falar sobre isso depois!? Amanhã é um dia cheio.
- não sei, amanhã tudo vai estar melhor - ela sentia aquilo - e eu não quero que esteja.
- eu entendo! Mas eu preciso mesmo dormir.
- não sei o que quero ou preciso - e sua voz passava dúvidas.
- sobre o que? - ele estava curioso.
- sobre nos. Acho que não quero mais ficar com você. Não quero mais.
- mas ontem estava tudo bem - preocupação - não entendo você.
Ela de levantou da cama. Ele permaneceu sentado.
- eu vou embora.
- fique! Já é tarde, amanhã conversamos melhor.
Ela se trocou e foi embora.
E pra ele o dia de amanhã não importava mais, nem seu trabalho e nem o dia cheio. Então ele lembrou: por duas vezes ela chamou por amor naquela noite, e ele não respondeu.
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Insistência
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